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Acordar de novembro
Acordar de novembro

A vida é um repentino hoje, podem ser horas, minutos ou até segundos. Com alguma sorte, um veloz amanhã. É imperativo viver a vida intensamente, cultivar o amor e a paz. Desgraçadamente, a vida é bela até ao segundo em que se prostra aos nossos pés cruelmente vulnerável. E tudo em nós perde o senso, o dom do raciocínio. Os momentos mais injustos e dolorosos que já vi o ser humano suportar. Momentos em que as palavras pouco confortam, ficam apenas as memórias e as infindáveis recordações. Na dura sintonia de falta com saudade, imortais nos nossos corações, mas eternamente longe dos nossos olhos. O acordar de novembro é tristeza acrescida, é uma tristeza sem rosto e sem nome.