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José Saramago
José Saramago

Quase duas décadas após o escândalo provocado pela sua obra "O Evangelho segundo Jesus Cristo", em 1991, pretendeu com a sua última obra, "Caim", terminar a sua carreira em grande. Mesmo que o objetivo fosse criar polémica, incluindo tempo de antena e publicidade grátis, proferiu comentários vilipendiosos acerca de um tema que fere suscetibilidades: "a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana". "Caim", tem como tema a religião, e de forma irónica e jocosa conta a história de Caim, filho primogénito de Adão e Eva. Este ex-jornalista que trabalhou segundo as insígnias de Salazar, teve 80 e tal anos de sucesso transvestido, onde uma manhosa combinação de marketing o conduziu ao Prémio Nobel, passando para trás gloriosos escritores Lusos. Foi uma raposa velha que dedicou o seu tempo a uma escrita prenhe de ódio e crítica, uma mente arrogante, sinistra, provocadora e repleta de maldade, venenosa! Um mal amado armado em figura ilustre que insultuosamente envergonhou os compatriotas - a religião não é ímpar, existem várias, e como temos de viver em sociedade, é nosso dever respeitar-nos uns aos outros. Fez-se superior a teólogos que estudam uma vida em busca da verdade, mas o senhor expert considerava-se uma mente brilhante, só que brilho nunca mostrou.
Ah, é deveras ridículo ser obrigatório ler este fantasma no ensino secundário!