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História da Arte
História da Arte

 

1- Arte Rupestre

Este tipo de arte surgiu antes da escrita em forma de pinturas, gravuras e baixos-relevos e parece-nos uma forma de comunicar.

A Arte Rupestre aconteceu na pré-história, é intensa e está para sempre gravada na pedra como grutas e cavernas. Este tipo de arte gravada em pedra com a ajuda de  ossos, penas e as próprias mãos como pincéis (usavam sangue dos animais, folhas, argilas e até excrementos como tinta).

Vale do Côa, Portugal:

 

2 - Arte Egípcia

Este tipo de arte estendeu-se por 30 anos numa civilização complexa, envolta de religião e de guerras. É uma arte ligada fundamentalmente ao espírito.

Os Egípcios foram um povo de uma história peculiar e com uma cultura versátil. Acreditavam em Deuses e na vida após a morte, vida essa com uma maior importância. Eram um povo evoluído nas áreas da literatura, da medicina, da matemática e da arquitetura. As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetonicas mais famosas, construídas por importantes reis do Antigo Império. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito e representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspeto enigmático e misterioso. A Esfinge representa a força no corpo de um leão  e a sabedoria em uma cabeça humana. Estas eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos e os obeliscos foram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.

Esfinge de Gizé, Egito:

  

3 - Arte Grega

Este tipo de arte, muito peculiar, nasce de um povo homogéneo. Os helenos, com várias tribos, acreditavam nos Deuses, que descendiam dos antepassados e contemplavam a natureza. É uma arte que não faz sintonia com os conceitos cíentíficos, mas sim com o racionalismo, o interesse pelo homem e pelo amor supremo das coisas. Além de terem a religião no patamar superior, os Deuses tinham as qualidades e os defeitos humanos. É nesta época que nasce a democracia, o governo do povo.

Terracotta Panathenaic, Grécia:

 

 

4 - Arte Romana

Este tipo de arte, com maior expressão na arquitetura, foi muito parecida com a mitologia Grega. Com as suas edificações grandiosas demonstravam a sua grandeza. Tinham a preocupação da utilidade e da beleza e facilitavam o trânsito de pessoas e tráfego de mercadorias. A escultura Romana, baseada no caráter, na honra e na glória, demonstrava o ser humano na sua realidade, por vezes, com semblantes nostálgicos.

Coliseu de Roma, Itália:

O templo de Diana, Évora, Portugal:

 

5 - Arte Bizantina

Este tipo de arte iniciou com a queda de Roma, na Grécia, Constantinopla, quando se formaram os reinos Bárbaros. Com influências quer da arte Grega quer da arte Romana, da união destas culturas nasceu a arte Bizantina completamente ligada ao cristianismo e rica tanto na técnica como na cor. A conquista de Constantinopla pelos Turcos em 1453 pôs fim a esta arte que já estava em crise. 

Basílica de Santa Sofia, o símbolo de Istambul, o templo da sabedoria divina:

 

6 - Arte românica

Este tipo de arte surgiu depois de passar por muitas turbulências com o fim da arte Romana e Bizentina em uma europa medieval, com o comércio a florescer e as cidades em desenvolvimento. Com um enorme entusiasmo religioso, peregrinações e o crescimento das Cruzadas na libertação da Terra Santa, construíram muitas igrejas que permitiu uma nova organização da urbanização e das práticas sociais e religiosas.

A cidade de Pisa, Itália:

 

7 - Arte Gótica

Este tipo de arte surgiu com a intensificação da expansão marítima e do comércio europeu, misturando-se as diversas culturas de cada país. Foi mais intensa na França com a construção de muitas catedrais grandiosas. O Altíssimo era o centro do mundo, Deus estava em cada detalhe, a proximidade do céu.

Notre Dame, França:

Duomo, Itália:

 

8 - Renascimento

Este tipo de arte veio desenvolver uma série de transformações que atingiram profundamente a forma pela qual o homem europeu encarava o mundo à sua volta. Foram muitas as mudanças que determinaram o reconhecimento de novos modos de pensar e executar as artes, as ciências e as relações político-sociais. É uma arte focada no renascer, uma expressão humanista. Preocupavam-se em demonstrar os sentimentos, os comportamentos, os prazeres terrenos, o relevo, a simetria, as luzes, as sombras e a busca pelo belo e a perfeição.

A Última Ceia, Leonardo da Vinci:

Monalisa, Leonardo da Vinci:

O Juízo Final, capela Sistina, MichelÂngelo, Basílica de S. Pedro, a maior igreja do cristianismo, Roma, Itália: 

 

A Criação de Adão, capela Sistina, MichelÂngelo, Basílica de S. Pedro, a maior igreja do cristianismo, Roma, Itália:

La Pietà, MichelÂngelo, Basílica de S. Pedro, a maior igreja do cristianismo, Roma, Itália:

A Primavera e o Nascimento de Vénus, Sandro Boticcelli, Itália:

 

9 - Arte Barroca

Este tipo de arte abrangeu quase toda a Europa e América Latina. O Barroco nasceu com a Roma dos papas, acolheu uma técnica avançada e um ligeiro aroma a Renascença com a demonstração da emoção, a intensidade e a dramaticidade do Maneirismo que deu um semblante a esta arte sumptuoso e ornamentado. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagónicas: bem e mal, Deus e diabo, céu e terra, pureza e pecado, alegria e tristeza, paganismo e cristianismo, espírito e matéria.

Igreja de S. Francisco, Porto, Portugal:

Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal:

Igreja de S. Francisco, Salvador, Brasil:

10 - Arte Rococó

Este tipo de arte, mais leve, é uma corrente da arte barroca em busca de atenuar o exagero ornamental da arte barroca, o rococó aparece com mais harmonia e moderação e, menos ligada à religião.

O Balanço, Fragonard, Fraça:

Salon Bureau Danton de l´Hôtel de Bourballais, França:

 

11 - Neoclassicismo

Este tipo de arte vem recordar a arte greco-romana. Era um movimento cultural revivalista, voltado para a antiguidade clássica. Voltamos ao racionalismo, modéstia, equilíbrio, harmonia, simplicidade formal, idealismo e desapego do luxo. Deram ênfase ao aperfeiçoamento pessoal, em moldura ética, à nobre simplicidade e tranquila grandeza.

A Morte de Marat, Jacques Louis David, França:

A Banhista de Valpinçon, Jean August Dominique, França:

 

12 - Romantismo

Este tipo de arte que nasceu na Alemanha, Itália e Inglaterra e principalmente na França, valorizou as emoções, a liberdade de criação, o amor platónico, temas religiosos, a morte e seus mistérios, o individualismo, o nacionalismo e acontecimentos históricos.

A Liberdade Guiando o povo, Eugène Delacroix, França:

Fado, José Malhoa, Portugal:

 

 

13 - Realismo

Este tipo de arte surgiu com a industrialização, dependente do conhecimento científico e, pretendia dominar a natureza. Imitava na perfeição as perceções visuais sem alteração. Deuses, deusas e heróis da antiguidade já não faziam parte, mas sim camponeses e a classe trabalhadora urbana. O Realismo trazia para a arte uma sensação de sobriedade silenciosa e teve grande importância na literatura: narração em terceira pessoa, análise psicológica das personagens, descrições detalhadas de pessoas e situações, exibição de fracassos humanos, adoção do positivismo, Darwinismo, empirismo, evolucionismo, socialismo utópico e socialismo científico.

Autoretrato de Gustave Courbet, França:

Almoço na Relva, Édouard Manet, França:

 

 

14 - Impressionismo

Este tipo de arte surge após o encontro de diferentes artistas à procura da sua independência artística, pretendiam pintar à sua maneira e com completa liberdade. "Eu pinto aquilo que vejo, e não o que para os outros é agradável ver."

Autoretrato de Vincent van Gohn, Holanda:

Le Bassin aux Nymphéas, Claude Monet, França:

 

15 - Pós - Impressionista

Este tipo de arte surgiu com a junção do Impressionismo e outros estilos. Não seguiram um padrão artístico uniforme e coeso, mas conseguiram ultrapassar as tendências artísticas do Impressionismo, usar cores vivas, usar a técnica do pontilhismo, a retratação de temas da vida real, a visão subjetiva do mundo e uso da força da imagem do contorno de segurança.

O Paraíso Perdido, Paul Gauguin, França:

 

A Noite Estrelada, Vincent van Gogh, Holanda:

 

16 - Neo-Impressionismo

Este tipo de arte foi criada pelo anarquista e crítico de arte Félix Fénéon que foi ao desencontro do impressionismo nos temas da procura de harmonia constante, espírito de unidade, linha de sustentação quase sempre horizontal; emprego das complementares, ritmo do desenho inicial; emprego da pasta de vidro e cores preferidas como o vermelho, laranja, azul, amarelo e violeta.

A Violinista, Théo van Rysselberghe, Neerlandês e Alemão:

17 - Cubismo

Este tipo de arte foi inspirado na obra de Cézanne com novos caminhos: geometrização das formas e volumes; renúncia à perspectiva e composição em duas dimensões; o claro-escuro perde a sua função; representação do volume colorido sobre superfícies planas; preferência pelas linhas cortadas e cruzadas; sensação de pintura escultórica e cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.

Menina com bandolim, Pablo Picasso, Espanha:

 

18 - Expressionismo

Este tipo de arte expressa os instintos, é dramática, subjetiva, expressa sentimentos humanos, usa cores irreais para dar forma ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana e à prostitução. Deforma a figura para realçar o sentimento, o psíquico é mais importante do que todas as formas.

O Grito, Edvard Munch, Noruega:

 

19 - Fauvismo

Este tipo de arte sofreu influências de Vincent van Gogh. Usavam cores puras e intensas e não as misturavam nem as matizavam. Criavam sem relação com o intelecto e sem sentimento; seguiram os impulsos do instinto, as sensações primárias, sem preocupação e sem cuidados de ordem intelectual; exaltavam a luz solar através da orquestração visual e colorida e, usavam linhas e cores que traduzem sensações elementares como o estado de graça das crianças e selvagens.

A dança, Henri Matisse, França:

 

20 - Futurismo

Este tipo de arte surgiu com o Manifesto Futurista de Filippo Tommaso Marinetti, com a tensão política entre as grandes potências que antecederam a I Guerra Mundial e a evolução técnico-científica, e visa a destruição do passado. Passaram a utilizar técnicas anti-tradicionalistas, a liberdade de criação, sem as amarras da arte acadêmica; a defesa da higiene mental, eliminar a sujidade do pensamento tradicional; a renovação, construir algo novo uma vez que era preciso destruir o que já existe; a perspetiva otimista, inspirada pela evolução tecnológica em relação ao futuro da humanidade; a valorização do heróico, grandioso e dinâmico; o culto à guerra e à violência; a iconoclastia, o contrário a símbolos, convenções e tradições; a exaltação das máquinas, especialmente, automóveis e aviões; o culto à velocidade e à tecnologia.

O Despertar da Cidade, Umberto Boccion, Itália:

 

21 - Abstracionismo

Este tipo de arte depende da cor e da forma; da realidade do visível; do sensível e informal; do sentimento e da emoção; da liberdade, do instinto e do impulso e, das tonalidade e das matrizes.

Primeira aguarela Abstrata, Wassily Kandinsky, Rússia:

 

22 - Dadaísmo

Este tipo de arte surgiu em Zurique por jovens escritores, poetas e artistas plásticos franceses e alemães que, fugiram à guerra e expressaram as suas deceções em relação às capacidades das ciências, da religião e da filosofia, ineficazes na destruição da Europa. Qualquer matéria servia para a composição heterogénea dos temas; as cores  eram grossas e  corpulentas; usavam colagens e o emprego de figuras mecânicas com função de bombas elétricas; as pinturas tinham sugestões escultóricas, com tendências surrealistas, ultras e abstracionistas.

Cabaret Voltaire, Hugo Ball, Zurique, Suiça

 

23 - Surrealismo

Este tipo de arte surgiu com os estudos de Freud e as incertezas políticas da época. Criticava a cultura europeia e a frágil condição humana perante um mundo cada vez mais complexo. Aparece a fantasia, o irracionalismo e o subconsciente. Aborda temas pouco ortodoxos; tem influência da arte folclórica indígena mexicana, da cultura asteca, da tradição artística europeia e do masrxismo e seus movimentos artísticos de vanguarda;usa os autorretratos, paisagens mortas e cenas imaginárias; usa cores fortes e vivas e, a abordagem de temas de sua própria vida; é notável a presença de objetos simbólicos em suas obras.

A Persistência da Memória, Salvador Dalí, Espanha:

 

24 - Pop Art

Este tipo de arte surgiu após a II Guerra Mundial, nos Estados Unidos e na Inglaterra, com a separação das artes e as massas. Usava uma linguagem figurativa e realista referindo-se aos costumes, ideias e aparências do mundo contemporâneo; uma temática extraída do meio ambiente urbano das grandes cidades, dos seus aspetos sociais e culturais; da  história em quadrinhos, revistas, jornais sensacionalistas, fotografias, anúncios publicitários, cinema, rádio, televisão, música, espetáculos populares, elementos da sociedade de consumo e de conveniências; da ausência da crítica, os temas eram concebidos como simples motivos que justificam a realização da pintura; da representação de caráter inexpressivo, preferencialmente frontal e repetitiva; da combinação da pintura com objetos reais integrados na composição da obra como flores de plástico e garrafas, como uma nova forma dadaísta em consonância aos novos tempos; das formas e figuras em escala natural; da preferência por referências ao status social, a fama, a violência, os desastres, a sensualidade e o erotismo  até aos símbolos da tecnologia industrial e a sociedade de consumo; do uso de matérias como tinta acrílica, poliéster e látex, produzindo cores puras, brilhantes e florescentes, inspiradas na indústria e nos objetos de consumo e, da reprodução de objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real.

Marilyn Monroe, Andy Warhol, Estados Unidos;

 

 

24 - Op Arte

Este tipo de arte surgiu na Inglaterra pelo escritor Donald Judd e visa explorar o que é suscetível a enganar-se; a defender uma arte menos expressiva e visualizada; à impressão de movimento, clarões ou vibração, inchaço ou deformação; opor estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito ótico; a busca de efeitos ópticos na sua constante alteração; recurso a cores com a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador.

Bridget Riley, Inglaterra: