Apenas se ouve a voz imperativa do vento
Como quem cospe rajadas de fúria
Repletas de caprichos obstinados
Aos ouvidos do homem, um tormento
Um vento dono de um malévolo rancor
Corrompendo a generosidade da natureza
Que Rei nenhum consegue dominar
Nem com espada, nem com clamor
Tamanhos sopros de crueldade e condescendência
Um vento incontrolavelmente desvairado
Que infunde medo e provoca desastres
Em altos gritos de impaciência
Ó vento agreste que promoves saudades
Ouve as nossas piedosas súplicas
Sei dos teus momentos de compaixão
Com suaves brisas que embalam aromaticidades