Em pleno Outono amamos as delícias do frio.
Os abraços surgem como se fossem suave manta que aquece, os beijos incendeiam-se com o crepitar de uma lareira de cores inquietas.
A sensualidade de um copo de vinho desvaira, o som do vento baila tal como desfolhada de roupas supérfluas.
A melodia de um vinil declara o mel das palavras como se fosse boca, desejos vagabundos brotam como chuva na vidraça.
É a loucura da matriarca estação que faz do aconchego eterna poesia.