lugares longínquos
não separam amores eternos
o renascer do acordar de cada manhã
solta o beijo que perdura até à noite
entregue à brisa nórdica
como penas fugidias de uma almofada velha
que um dia amparou sonhos
corpos perdidos um no outro
com o sabor a mar
das lágrimas da saudade
e o perfume de todas as rosas do mundo
carregadas pelo orvalho romântico
regado com águas cristalinas das fontes
dos jardins da paixão
Obs.: Fonte dos amoreas na Quinta das lágrimas - Coimbra